A resposta é: – Depende do seu ponto de vista! Vamos fazer um exercício simples:

– Um carro popular no valor médio de R$ 32.000,00 dirigido por um motorista com idade de 30 anos, casado que circula na região metropolitana de São Paulo, paga em média seguro no valor de R$ 2.000,00 com franquia de R$ 1.900,00.

Agora faça a comparação:

– Um carro importado no valor de R$ 110.000,00 dirigido por um motorista com idade de 30 anos, casado e que circula na região metropolitana de São Paulo, paga em média seguro no valor de R$ 5.000,00 com franquia de R$ 3.500,00.

Na verdade considero que os custos com seguro são compatíveis com o preço do veículo e valor de reposição de peças. Se o carro for, além de importado, antigo, o preço pode dobrar. É fato que quanto mais antigo for um carro, mais complicado será encontrar peças para possíveis reparos, por este motivo a maioria das seguradoras não faz seguro para carros importados com mais de 10 anos de fabricação.

Se a reposição de peças pode ser feita no Brasil, o valor do seguro pode cair consideravelmente para alguns modelos. Se você optar por ter um carro importado, é fundamental verificar se existem peças de reposição no mercado nacional.

Carros modificados ou transformados não são aceitos no seguro?

Os carros modificados sempre geram polêmicas em relação à contratação de Seguro. Atualmente as companhias seguradoras não tem aceitação para carros que tenham sofrido uma alteração em sua originalidade, exceto a Suhai Seguradora que geralmente tem se mostrado uma excelente opção, pelo menos para as garantias de roubo e furto.  Porém o próprio DETRAN (órgão do governo responsável) aceita e regulariza certas situações, tais como rebaixamento e suspensões
modificadas. Mas o mesmo ainda não é válido para as Seguradoras.

Se o segurado adquirir uma apólice comum e depois modificar o veículo, ele deixa de ter a cobertura com a comprovação da alteração através de uma vistoria. Por exemplo, o cliente rebaixou o veículo após a realização da vistoria e aceitação do seguro. Após ter batido, a companhia vistoriou e conclui que o veículo estava rebaixado. Acabou negando a cobertura e indenização do mesmo. Essas modificações sem dúvida podem ser fator determinante na hora do pagamento de sinistro. Aconselhamos o cliente a ser sincero na hora da contratação do seguro. Dessa forma podemos orientá-lo quando às restrições das companhias seguradoras.